quarta-feira, 20 de julho de 2016

Uma carta para ti #3


E cá estou eu escrevendo mais uma carta, que nunca vai ser lida por ti. Tenho saudades do que eramos à uns meses atrás, quando eu não sabia que existia a T na tua visa e depois a J. Partiste-me o coração e nem te apercebeste, acho que também nunca reparaste a maneira pela qual te olhava e olho. À uns fins-de-semana atrás, quando estava com os meus amigos, alguém me agarrou no braço por trás e disse-me algo, quem eu julgava que estava a ouvir era o JP e nem tinha pachorra de o aturar, por isso nem virei-me. Mas essa pessoa insistiu em continuar a agarrar-me, então viro-me para trás e pergunto "O que foi?", nesse momento deparo-me contigo a largar-me o braço e volto a repetir a pergunta. Tu não respondias, estávamos com um olhar fixo nos olhos um do outro. O meu mundo parou. Sentia que estava num filme de romance naquela parte quando os pombinhos olham-se nos olhos e depois beijam-se e que é super romântico, isto não foi, foram apenas meros cinco segundos estragados pela minha estupidez. Eu virei-me para a frente e tudo voltou ao normal, nesse fim-de-semana só houve dois momentos em que consegui captar-te a atenção, este momento e quando estava a dançar o "Tá tranquilo, tá favorável" a meio da estrada, quase sendo atropelada por um carro, e tu limitaste-te a rir da minha figura.
Quero que haja um "nós". Espero que este verão aconteça algo, já que vamos passar tempo junto.

Com muito amor, Rosie.

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